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SEMA
Publicado: Segunda, 25 de Outubro de 2021, 12h32 | Última atualização em Segunda, 25 de Outubro de 2021, 12h32 | Acessos: 530 | Categoria: Notícias

Agentes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) atenderam um tuiuiú (Jabiru mycteria) ferido por linha de pesca, na última quinta-feira (21.10), em Barão de Melgaço (135 km de Cuiabá). O animal foi tratado e devolvido à natureza, e segue em observação. A conduta adotada foi a de menor intervenção possível para evitar o estresse do animal. 

O tuiuiú estava com dois filhotes e exercendo a sua função ecológica de cuidados com a prole. De acordo com os moradores do local, o animal estava machucado há dois meses em uma região de pousadas e muito estressado devido às frequentes tentativas de pessoas de tentar capturá-lo.

Diante do exposto, para tratar do animal, os agentes precisaram ter uma abordagem diferente: pediram que os moradores não intervissem por ao menos cinco dias, para então realizar a captura. Não é indicado o uso de dardos tranquilizantes, pois a ave poderia alçar voo ou se direcionar à algum lugar onde os profissionais não teriam acesso, como áreas alagadas, o que poderia causar a morte ao animal.

Os fiscais da Sema conseguiram fazer a captura do animal, realizar os cuidados necessários, a retirada da linha, e a devolução à natureza em segurança.

Cuidados com a Fauna

Em nota técnica, a Sema-MT recomendou que, exceto em casos pontuais avaliados pelos Órgãos Ambientais, por especialistas e pesquisadores, não é indicada em hipótese alguma a suplementação alimentar aos animais silvestres. 
Entre os riscos, a transmissão de doenças, a habituação, a ceva, e alterações de comportamento social intra e inter específico, que prejudicam a habilidade da fauna silvestre na busca e captura do seu alimento natural. 

Equipe técnica do órgão que monitora o bioma e os pesquisadores consultados avaliam que a vegetação consegue, na maioria dos casos, suprir as necessidades básicas dos animais como refúgios e alimentação.

O parecer oficial da Secretaria é assinado por especialistas da Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros da Sema, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Pantanal (Embrapa), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Estadual de Maringá (UEM).

 

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