O programa Fazenda Pantaneira Sustentável (FPS), iniciativa desenvolvida em Mato Grosso com apoio das Secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema) e de Desenvolvimento Econômico (Sedec), foi apresentado na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), nesta quarta-feira (12.11), em Belém, no Pará. Nesta mesma data, é comemorado o Dia do Pantanal.
O objetivo do FPS é garantir a produção econômica pela pecuária ao mesmo tempo que preserva o bioma pantaneiro, mostrando que é possível produzir alimentos de qualidade com sustentabilidade.
Em Mato Grosso, o programa é executado pelo Sistema da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Pantanal. A Sedec e a Sema prestam apoio institucional e técnico ao programa.
“Esse programa é uma iniciativa de grande relevância para o Estado de Mato Grosso, pois alia ciência, inovação e gestão ambiental, social e econômica em prol de uma pecuária pantaneira cada vez mais sustentável”, ressaltou a secretária de Estado de Meio Ambiente em Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, durante participação em painel na COP30.
O programa possui atualmente 81 propriedades ativas e abrange mais de 400 mil hectares no Pantanal. A meta é chegar a um milhão de hectares. O FPS consiste em um sistema de suporte a decisões para avaliar a sustentabilidade da atividade pecuária no Pantanal.
Segundo Mauren Lazzaretti, o embasamento técnico e científico que alicerça o programa confere credibilidade aos seus resultados e subsidia a tomada de decisões estratégicas.
“O programa tem sido essencial para o direcionamento de pesquisas de interesse para o bioma e para o fortalecimento das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável do Pantanal mato-grossense”, apontou.
O programa Fazenda Pantaneira Sustentável foi apresentado em painel realizado na Arena Agrizone, organizado pelo Governo Federal, que busca promover soluções e boas práticas para uma agropecuária de baixo carbono e garantir a segurança alimentar.
*Texto: Clênia Goreth